Impossível dizer que uma obra de Tim Burton não é boa o suficiente. Os projetos de Burton são engraçados e ao mesmo tempo arrepiantes em proporções medidas perfeitamente para que se encaixe na história e não a deixe enjoativa. Vincent é um dos primeiros trabalhos de destaque de Burton e a prova de que um filme/curta de animação não precisa ser especialmente colorido para ser bom.
Vincent conta a história de um menino de muita imaginação, cujo nome é Vincent Malloy. Ele tem 7 anos, é leitor de Edgar Allan Poe e sonha ser como Vincent Price, o grande astro de filmes de terror. A animação é feita a partir de um poema de Burton.
Está claro que Burton gosta deste estilo um pouco mais dark em criar suas animações. Embora ganhe um pouco de obscuridade, os projetos são tão bem elaborados que você vai assistindo, e mesmo não sendo tão infantil, você se sente leve em vê-lo. Por isso que Burton consegue agradar diferentes idades. Por conta desta criatividade magnífica em animações diferentes das demais e não seguir um rótulo, criando um para si só.
Nota do Curta: 10 de 10
Vincent é um curta ótimo. O legal é que não tem um roteiro de falas, propriamente dito. É criado à partir de um poema que Burton fez e que deu origem ao curta. Esta é a mágica do curta, seu poema e a espetacular narração de Vincent Price. Confesso que não conhecia este ator, fico até com um pouco de vergonha em dizer pois fiquei sabendo que o cara manda muito bem no terror clássico, mas depois de ver este curta a vontade foi ver todos os filmes já feito por ele e ficar por dentro do trabalho dele. Bom, o curta é divertido e vai fazer você rir e se sentir mais leve com esta criação de Burton.
O curta é interessante, talvez a história deveria ser um pouco melhor desenvolvida, pois quem está assistindo fica meio perdido durante o decorrer do curta metragem. Mesmo com um elenco, diretor e produção amadora, o curta consegue te convencer de que se trata de uma super produção. Vale a pena conferir.
Como falado no início, Prey é ótimo, porém o desenvolvimento da história confunde um pouco o espectador, deixando quem está assistindo perdido durante os poucos minutos de história. Você percebe que se trata de uma vingança, mas o motivo fica um pouco no ar. Tirando isso o curta é ótimo, pois seus efeitos são diferentes e divertidos e vai te deixar um pouco sensível para se assustar. Veja e confira!
Zero Gravity é uma canção da artista musical estoniana Kerli. Composta pela cantora, Svante Halldin e Jakob Hazell, foi divulgada ao público em 2011 e vazou na internet logo após. Inicialmente planejada para ser o primeiro single do segundo álbum de estúdio de Kerli, Utopia, depois da sua distribuição em 20 de março de 2012, foi apenas um lançamento promocional servindo como prévia do disco, de acordo com a vocalista.
A produção da música é eletrônica e Kerli se inspirou em espíritos do ar para escrever suas letras. A crítica notou a diferença no material da cantora em relação ao seu primeiro, que com Zero Gravity se direciona às pistas de dança, mas aprovou o resultado da composição. A obra atingiu a sexta posição da tabela Hot Dance Club Songs, que lista as faixas mais tocadas em casas noturnas dos Estados Unidos. O vídeo acompanhante de Zero Gravity foi dirigido por Alon Isocianu e mostra Kerli em um cenário atmosférico.
Zero Gravity
Kerli
Kerli revelou que, para compor Zero Gravity, procurou em livros usados sobre palavras, termos e conceitos para que resultassem na elaboração da canção. A inspiração para a faixa foram os espíritos do ar e de acordo com a cantora, "é como uma oração dos dias atuais ou uma oferenda aos espíritos do ar".
Zero Gravity começa com a artista cantando "É como chegar em casa após viajar um milhão de quilômetros" ao som de uma produção eletrônica. Logo a música desacelera nos versos "Me sinto tão leve como nunca / Tu me deixas sem gravidade", mas então Kerli exclama "Ah, estou em microgravidade", seguindo uma batida pulsante.
O DJ Ron Slomowicz, da seção de dance music do portal About.com, notou a diferença do material de Kerli e seu direcionamento ao gênero dançante e às massas, mas observou a mudança da cantora como boa e que Zero Gravity possui um efeito agradável. O redator concluiu sua crítica afirmando: "Kerli pode não estar mais flutuando, mas com Zero Gravity, ela ainda está com a cabeça nas nuvens."
Zero Gravity fez sua estreia nas tabelas musicais através da Hot Dance Club Songs, que divulga as faixas mais executadas em casas noturnas dos Estados Unidos, no número 32 da edição da semana de 17 de abril de 2012. Seu melhor desempenho com sua colocação na sexta posição da lista.
O vídeo acompanhante de Zero Gravity foi dirigido pelo canadense Alon Isocianu e lançado em 21 de março de 2012. A gravação mostra Kerli em uma atmosfera futurística e vestindo roupas inspiradas em gueixas e outros visuais como o de borboletas.
Resenha: Zero Gravity é com certeza o melhor vídeo clipe de Kerli, pois além de ser uma ótima música, o visual futurista que a cantora agrega e passa durante o vídeo é espetacular, não só nesta música, como em todo EP Utopia, que é basicamente um álbum com canções dançantes e que transmite algo de outro mundo.
O clipe possui imagens sóbrias, limpas, o que mais te chama atenção é nas roupas de Kerli, que vão das mais simples às bizarras. Mas sempre com o intuito de combinar com a letra da música, para assim transmitir que a cantora está em uma outra dimensão.
Vale a pena rever este vídeo clipe e viciar mais uma vez.
The Best Damn Thing é o terceiro álbum de estúdio da cantora de pop rock canadense Avril Lavigne, lançado mundialmente em 17 de abril de 2007. Ele teve produção de Dr. Luke, Deryck Whibley, Butch Walker e da própria artista, além de Travis Baker, que gravou algumas faixas na bateria. Os singles retirados do projetos foram Keep Holding On, Girlfriend, When You're Gone, Hot e The Best Damn Thing.
A composição foi feita principalmente pela própria Avril, além de contribuição de Lukasz Gottwald, Butch Walker, Evan Taubenfeld e Deryck Whibley, que participou também das fotos oficiais e da produção do disco. As letras foram feitas em épocas diferentes, e só foram finalizadas em 2006. Mesmo antes do lançamento do disco, Lavigne participou da trilha sonora do filme Eragon com a canção Keep Holding On. O álbum é considerado pela cantora e pelos críticos o mais pop e agitado que ela já fez.
O site Metacritic deu ao álbum The Best Damn Thing uma média de 66 pontos, numa escala de 100, baseada em 19 resenhas de críticos especializados em música, incluindo publicações das revistas Billboard e Rolling Stone.
O crítico Alex Maxpherson, do jornal britânico The Guardian, disse: "Na maioria dos terceiros álbuns de cantoras é tempo de crescer, amadurecer. Mas com Avril foi diferente, mesma ela sendo uma mulher casa com seus (até então) 22 anos de idade, ela deixou correr em seu interior uma adolescente rebelde. Um exemplo é a frase da música Girlfriend, Hell yeah I'm the motherfucking princess, que agride verbalmente suas rivais." Ele encerrou sua crítica dizendo que The Best Damn Thing era um retorno triunfal.
A revista Blender disse que o disco apresenta uma grande balada, When You're Gone, e um monte de música de pop-punk, entre elas Everything Back But You e I Can Do Better. Segundo a revista: "O maior talento de Avril, é o seu ouvido perfeito para o pop-rock e que ela sabe usar bem em suas músicas". A revista Rolling Stone dos EUA, destacou que Girlfriend é uma grande canção e que o álbum The Best Damn Thing só tem músicas lentas, exceto Girlfriend e Contagious.
Keep Holding On
O site About.com especializado em música, afirmou que o álbum é do tipo que faz um crítico de música querer arrancar os cabelos. Pois inclui um pequeno conjunto de faixas fantásticas, mas elas estão intercaladas por músicas inferiores. O site também disse que Lavigne é uma das principais artistas da música pop do século XXI. Porém, segundo o crítico do site, Bill Lamb, ela também é uma criança malcriada ao mesmo tempo. Ele julgou a música When You're Gone, como uma grande balada e que causa um impacto emocional a quem a ouve. O único hit com maior qualidade no CD é o single Keep Holding On, que consegue transmitir uma emoção verdadeira. Bill Lamb diz que: "Quem é um fã verdadeiro de Avril irá ter esse álbum, por causa das boas músicas que nela contém". O crítico encerra dizendo que o álbum da canadense, muitas vezes soa quando ela ainda era adolescente, e que seu próximo trabalho poderá ser um dos mais interessantes de sua carreira.
O crítico Chris Willman do tabloide sensacionalista Entertainment Weekly disse que The Best Damn Thing já começa com provocações nas músicas I Can Do Better e mais intensamente em I Don't Have To Try e que a música Girlfriend foi feita para garotas que queiram roubas namorados dos outros. E finaliza comentando que esse álbum é o melhor rock 'n' roll da canadense para meninas adolescentes e que elas irão ouvir por muitos anos.
Girlfriend
The Best Damn Thing venceu a categoria de Melhor Álbum no Juno Awards, e foi indicado na mesma categoria no MTV Europe Music Awards e no MTV Awards Japan. O álbum ganhou no Japan Golden Disc Awards de 2008 nas categorias de Álbum do Ano e Álbuns mais vendidos do Ano, no Golden Disc Awards IFPI Hong Kong Group de 2007 venceu a categoria de 10 Melhores Álbuns do Ano.
A canção Girlfriend ganhou um prêmio no MTV Video Music Awards Latin America na categoria de Melhor Música Pop do Ano, no MTV Europe Music Awards na categoria de Melhor Música, no MTV Awards Japan pelo Melhor Videoclipe e Melhor Música para Karaokê, e no MTV Asia Awards 2008 pelo Melhor Remix. No Much Music Awards, ela venceu nas categorias de Melhor Canção Internacional na edição de 2007 e Videoclipe mais Assistido em 2008.
When You're Gone
Depois do lançamento de The Best Damn Thing, Lavigne iniciou a promoção do trabalho investindo ainda mais em espetáculos e em apresentações. Ela fez show acústico para anunciar sua próxima turnê, no Whisky a Go Go, em West Hollywood, Califórnia. Em 2008 foi lançada a The Best Damn Tour, que teve início no Canadá e término em Pequim, na China, no estádio Wukesong Arena Beijing. Essa turnê foi a única a ter coreografia com a participação de dançarinas que haviam entrado na equipe em 2007. A turnê teve ao todo 110 shows oficiais, que começou na América Anglo-Saxônica, passou pela Europa e encerrou-se na Ásia. A lista de canções incluía as canções dos álbuns Let Go, Under My Skin e The Best Damn Thing. Esta foi a maior turnê de produção de Lavigne na qual foi dirigida por Jamie King.
Hot
The Best Damn Thing vendeu mais de 5.000.000.00 de cópias em todo o mundo, e estreando na primeira posição no Reino Unido, Japão, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Áustria, Itália, 2º lugar na Austrália, Nova Zelândia e Suíça, em 3º na França e em 6º na Suécia. Na Rússia recebeu Disco de Platina Quádruplo, com mais de 80.000 cópias vendidas, sendo o 3º álbum mais comercializado da gravadora Sony BMG no país em 2007. O álbum ganhou certificações de Disco de Platina Duplo na Austrália pela ARIA, sendo o 19º disco mais vendido no país em 2007. Na Malásia, o álbum chegou à 2ª posição dos mais vendidos no país asiático. Na Argentina foi o 19º CD entre os mais comprados no primeiro semestre de 2007, e na mesma posição em todo o ano.
The Best Damn Thing
No Brasil foi premiado com Disco de Platina devido as 60.000 unidas vendidas, segundo a ABPD também Disco de Platina nos EUA com mais de 1.000.000.00 de vendas segundo a RIAA no Reino Unido pela British Phonographic Industry e na Europa pelo IFPI Platinum Europe Awards. The Best Damn Thing vendeu mais de 2.000.000.00 de cópias somente na Ásia. O álbum vendeu mais de 60.000 álbuns na primeira semana no Reino Unido na UK Albums Chart. Nos EUA, segundo a Billboard 200, na primeira semana foram vendidos 296.000 cópias e mais de 122.000 na segunda, e no Japão foi mais de 196.936 unidades do CD segundo a SoundScan Japan Weekly Top 20, sendo premiado com Disco de Diamante pela RIAJ, com registros acima de 1.000.000.00 de exemplares vendidos no país. Na França o disco foi o 38º álbum mais vendido de 2007, segundo o SNEP. Em 2008 o disco ficou na 176ª posição na parada anual da Billboard 200 nos EUA.
O álbum vendeu mais de 6 milhões de cópias no mundo todo.
Se você é fã da Avril, aposto que você ouviu muito Girlfriend e The Best Damn Thing fez parte da sua adolescência. Pois bem, um ícone é eterno, e esse álbum vai ficar eternamente nos corações dos Little Black Stars.
Utopia é o segundo EP da cantora e compositora estoniana Kerli. A artista começou a trabalhar no seu segundo material de estúdio em 2009 e após o finalizar em 2012, doze faixas do então álbum vazaram na internet, fazendo com que metade do trabalho fosse lançado como um EP com as canções já disponíveis ao público. Utopia foi lançado em 19 de março de 2013 pela gravadora Island.
Em fevereiro de 2013, a cantora fez sessão de fotos para a capa do EP. A fotografia foi realizada por Brian Ziff, enquanto a arte foi encarregada por Natalie Shau. Formada a partir de um conceito futurista, Kerli comentou: "A visão geral para o Utopia foi algo como a mistura entre fantasia, o futuro e a China Antiga. A intenção com a imagem é capturar a energia superpositiva da música."
Após escrever seu álbum de estreia Love Is Dead com letras depressivas, passou por uma forte transformação espiritual ao meditar e se sentiu bem ao decorrer do tempo. O EP é bastante positivo e o tema dele é sua busca por felicidade e amor, acrescentando: "Eu não acredito que algo seja mais importante na vida além do amor e se você se sente ótimo e é feliz, tudo se resumo à energia e ao crescimento pessoal." Sua intenção com a música do Utopia é inspirar seus jovens ouvintes.
A primeira faixa do Utopia, Can't Control the Kids, é sobre o poder exercido pelos jovens através da tecnologia. Kerli comentou: "Todo mundo com um laptop pode fazer algo incrível e compartilhá-lo com o resto do mundo. Todo mundo pode ser ouvido. Esse é o tipo de energia rebelde e intensa que eu estava tentando canalizar."
"No Utopia, eu misturo batidas fortes com elementos etéreos enquanto tento manter bastante o foco nas letras. Se você desmontar qualquer uma dessas canções apenas à voz e ao piano, terá uma música verdadeira. Isso foi muito importante para mim. Utopia também é pura energia positiva e eu quis criar algo que engrandeça as pessoas". - Kerli sobre o álbum, em entrevista ao jornal U-T San Diego
Diferentemente da música melancólica do álbum de estreia de Kerli, Love Is Dead, o EP possui uma mensagem positiva inspirada na transformação espiritual que a artista passou durante a elaboração do Utopia e seu tema é a busca por felicidade e amor. O portal Allmusic fez uma crítica positiva ao material pela positividade contida nas canções. Nos Estados Unidos, o EP estreou no número 196 da tabela musical Billboard 200 e obteve sua melhor posição na Dance/Electronic Albums ao atingir o nono lugar, enquanto na Estônia ficou no décimo lugar na R2 Eesti müügitabel. A música do trabalho distribuída como single, The Lucky Ones, alcançou o topo da Hot Dance Club Songs. Utopia foi indicado a Álbum Pop do Ano na edição de 2014 dos Eesti Muusikaaunhinnad.
The Lucky Ones
The Lucky Ones foi lançado como single para promover o EP Utopia.
O álbum é espetacular, então faça o download e confira!
A continuação de Doce Vingança tenta manter o ritmo do primeiro filme e consegue, mas mesmo assim não o torna melhor que o antecessor. As cenas do estupro de Doce Vingança 2 são bem piores, isso eu tenho que admitir, porém no clímax final do filme eles colocam tudo a perder e o torna uma continuação mal finalizada. Mas vale a pena ver e se divertir.
Uma jovem aspirante a modelo muda-se para Nova Iorque para tentar alcançar o seu sonho de ter uma carreira no mundo da moda. A sua ambição leva-a a aceitar ser fotografada por um estranho fotografo profissional, mas o que começa como uma simples e inocente sessão de fotos, logo se transforma em algo perturbadoramente impensável.
O que colabora para o filme ficar bom são suas cenas, que segue o mesmo estilo de Doce Vingança, estilo que Steve R. Monroe criou para as novas versões do filme de 1978, e que são ótimos em vários aspectos. Sua trilha sonora não é tão presente, mas as poucas vezes que você percebe alguma diferença na cena, são as sonoridades aparente que contribui para o filme ficar com um aspecto mais tenso. O suspense é bem elaborado, e como foi dito, segue o mesmo ritmo do primeiro filme, porém em uma proporção diferente de acordo com a história, e que no segundo filme é bem mais elaborada e concisa do que no primeiro.
De início você pensa vários quesitos positivos do filme. As cenas do estupro são bem mais violentas e ganha do primeiro filme. Além dela ser estuprada três vezes, durante mais de uma hora de filme ela é mantida em cativeiro e praticamente vira um brinquedo sexual para os maníacos psicopatas. Esse é o ponto legal, pois você sente que no segundo filme eles não são apenas estupradores doentes e sim psicopatas, que além dela teve outras e outras, tornando-os grotescos e nojentos, e você fica na torcida para que a vingança de Katie seja a melhor possível.
Um fator que contribui para o filme ficar interessante são os vários "apagões" que dá durante a exibição do filme. Em vários momentos a tela simplesmente apaga e você fica totalmente tenso e curioso para o que irá aparecer depois que a imagem voltar. E toda vez que volta a imagem, sempre fixa no sofrimento de Katie perante ao ocorrido. É claro que esse fator contribuí para o filme todo, então quando ela está fazendo a sua "pequena vingança", os apagões surgem e voltam fixados na cara dela de raiva perante à todas aquelas pessoas que contribuíram para o estupro. Isso torna o filme em um ritmo retilíneo e bem elaborado.
Como no primeiro filme, a sobrevivência de Jennifer é algo que te deixa em dúvida sobre o que realmente aconteceu para ela estar viva. Em Doce Vingança 2 não é diferente, pois eles jogam Katie em uma caixa e enterram ela viva. O motivo dela se safar fica à você descobrir e arriscar-se em afirmar o que realmente aconteceu para ela estar viva depois de tudo.
Chegamos ao clímax do filme: sua vingança. O filme é tão bem elaborado no começo que isso te dá uma sensação de que quando chegar à vingança de Katie será a melhor possível, melhor até que a vingança de Jennifer durante Doce Vingança. Mas contenha-se, pois a vingança é um tanto quanto amadora demais. No começo ela faz uma armadilha para um rato. Você deve estar se perguntando o porque foi citado essa armadilha. Bom, isso contribuí para as espertezas que a personagem tem e te passa uma sensação de que a garota vai arregaçar na hora da vingança, mas isso não passa de pensamentos, pois ao agir, Katie trama "coisas" não tão interessantes quanto o clímax do primeiro filme.
Mortes como afogamento em urinas e fezes, cortes com infecções, eletrocutamento e pressionar o escroto do homem para causar dor. Acredite, esses fatores não batem o primeiro filme. As mortes de Doce Vingança são bem melhores, embora a história não seja tão convincente quando a continuação.
Durante o início e meio do filme é tão rico em detalhes que quando chega o fim você percebe uma má finalização, pois começa a acontecer tudo tão rapidamente que você fica com a sensação de que eles tentaram fazer uma continuação tão boa quanto o primeiro, e que no fim de tudo não conseguiram, então enchem de informação para tentar compensar o estrago, mas isso acaba piorando.
Essa é a verdade. O filme começa ótimo, tem um desenvolvimento ótimo, tudo para ser uma continuação ótima, mas eles tentam apelar tanto para o terror gore, que acabam esquecendo que é um terror mais puxado para o suspense psicológico. É claro que eles poderiam proporcionar uma cena interessante, que contenha sangue, no mesmo estilo do primeiro filme, mas eles acabam estragando o final, deixando uma vingança "meia boca".
Nota do Filme: 8 de 10
Esperava um pouco mais do final, mesmo assim dou nota 8, pois a história compensa em partes o estrago do final do filme. Recomendo, pois é uma nova visão interessante tida depois do remake de 2010. A atuação de Jemma Dallender está ótima, vale a pena conferir.
Lock Up é um curta metragem lançado em 2011 dirigido por Ben Kent, o mesmo diretor de Stitches, curta sobre um palhaço assassino.
Este curta, se formos comparar, é bem mais arrepiante que Stitches, porém a maquiagem do palhaço ganha de Lock Up. Mas o que torna-o melhor são as cenas de suspense bem elaboradas que vai buscar te deixar tenso e atento aos detalhes, procurando o motivo do personagem estar com medo do escuro.
Sem efeitos, e praticamente sem recursos profissionais. O que deixa o curta metragem bom é a performance do ator para com o personagem. Mesmo não sendo um ator jovem, o curta mostra que o medo não tem idade, qualquer um pode ouvir vozes, barulhos e ser atacado por algo sobrenatural. (risos) Recomendo que veja o curta, não é tão assustador mas o enredo é super interessante, e garanto que você vai ficar com medo, nem que seja um pouco.
O curta é interessante. Sua trilha sonora contribui para o desenvolvimento da história deixando o curta com um ar misterioso, porém, começo e meio do curta é um pouco fraco, quando chega ao clímax final ele simplesmente acaba sem nenhuma gota de sangue, talvez esse seja o motivo dele não ter levado nota dez.
As cenas são bem elaboradas, mas por ser um curta que não usa um estilo gore para a elaboração, acaba ficando muito clichê. Se tivesse um visual mais sangrento que coincidisse com o ar de suspense das cenas, o curta seria ótimo.
Um curta divertido para quem tem medo de palhaços. (risos)
Espero que você tenha gostado do primeiro post desta sexta feira.
Ataque de Pânico! é um curta-metragem lançado em 2009, dirigido independentemente pelo cineasta Fede Alvarez. O trailer promocional foi carregado no YouTube em outubro de 2006, com algumas cenas da versão final. O orçamento de produção oficial do filme foi dado como apenas US$ 300. Além de escrever, editar e dirigir o filme, Alvarez criou os efeitos visuais com base em imagens geradas por computador.
O filme estreou em 31 de outubro de 2009, no festival de cinema Buenos Aires Rojo Sangre, e enviado para o YouTube em 3 de novembro de 2009. Após a ampla cobertura da mídia, foi oferecido US$ 30.000.000.00 para que Alvarez produzisse um longa-metragem.
A música que acompanha a maior parte do curta se chama "In the House - In a Heartbeat", uma peça instrumental por John Murphy. A música foi originalmente composta para o filme de 2002, 28 Days Later (Extermínio).
Nova Iorque foi a cidade favorita para invasões de ET's destruidores, cataclismas naturais, gorilas monstruosos que raptam mocinhas loiras e gênios do mal armados até os dentes. Daí vem o diretor de comerciais uruguaio, Fede Alvarez e mostra que Montevidéu também merece ser arrasada por 200 robôs gigantes, naves espaciais e armas alienígenas de destruição em massa.
Em geral o curta-metragem é ótimo. Por custar apenas 300 dólares, você tem uma noção de que para criar algo bom com pouco dinheiro o cara tem que ser muito bom no que está fazendo. Fede Alvarez mostra seu dom em seu primeiro trabalho de destaque com apenas 5 minutos de duração. Sua filmagem é típica de filmes no gênero ficção científica e os efeitos são espetaculares.
Algo mal colocado é a trilha sonora. A música que acompanha o curta não possui muito a cara da produção, deixa um pouco a desejar, pois contem imagens super legais, no mínimo uma música ou instrumental que deixasse medo no telespectador, mas fora isso o curta é ótimo.
Nota do Curta: 9 de 10
Para quem ainda não viu, vale a pena conferir.
Espero que tenha gostado do segundo post desta sexta feira.
Going to Hell é o segundo álbum de estúdio da banda estadunidense de hard rock The Pretty Reckless, sucedendo Light Me Up. O álbum foi lançado mundialmente no dia 18 de março de 2014, exceto no Brasil, lançado em 25 de março.
A banda gravou nos Studios Water Music Recording, em Hoboken, New Jersey. O estúdio foi destruído pelo Furacão Sandy em outubro de 2012. Eles perderam uma grande quantidade de equipamentos e gravações de músicas, com toda essa tragédia deu a ideia ao nome do álbum Going to Hell. Depois disso, eles tiveram de voltar e reiniciar o processo de gravação das músicas que eles estavam trabalhando naquele momento.
Após o lançamento, Going to Hell foi recebido com críticas mistas. No Metacritic, que atribui uma classificação normalizada de 100 a opiniões de críticos, o álbum recebeu uma pontuação média de 58, com base em cinco revisões, o que indica críticas mistas ou médias. Davey Boy do Sputnikmusic escreveu: "The Pretty Reckless não fazem muito para provar sua capacidade, eles são, sem dúvida, capaz de muito melhor". No Alternative Press, Bree Davies deu ao álbum uma estrela de cinco descrevendo-o: "Eles tentam algo tão ultrajante, tem todas as referências artificiais possíveis, juntamente com clipes de lavagem cerebral e sound bites recriados a partir de pornografia barata".Q magazine também foi introduzida na sua avaliação do álbum, afirmando: "O clamor queen de Heaven Know é divertido, mas tudo dá errado quando ela irrompe baladas". Em Blabbermouth.net o álbum foi descrito como um registro feroz e divertido e recebeu uma pontuação de 8 em 10. Kerrang! deu ao álbum 4 de 5 estrelas.
Going to Hell
Heaven Knows
Going to Hell estreou no número 5 na Billboard 200, com vendas de 35.000 cópias na primeira semana. O álbum entrou em 8ª posição na UK Albums Chart, por vender 9.693 cópias em sua primeira semana. No Japão, o álbum estreou no número 50 na Álbuns Oricon Weekly Chart com 1.795 cópias vendidas.
Kiss é o segundo álbum de estúdio da cantora e compositora canadense Carly Rae Jepsen, lançado pelo Universal Music Group através das gravadoras 604, Schoolboy, Interscope e Polydor Records entre os dias 14 e 19 de setembro de 2012. Produzido por Max Martin, Josh Ramsay, Redfoo e outros, Kiss é o primeiro álbum de Jepsen a ser lançado depois que "Call Me Maybe", single da cantora, se tornou um sucesso comercial e fez dela uma artista mundialmente famosa.
Durante uma entrevista para a MTV News, Jepsen falou sobre o conceito e o título do álbum:
"Eu estava dando uma entrevista uma vez e alguém apareceu do nada e me perguntou: 'Como seu álbum vai se chamar?', e eu respondi: 'Kiss', e foi assim que eu decidi [...] Ele fala na verdade sobre o amor, sobre os flertes e sobre o início dessas coisas, e sinto que ele é realmente adequado para isso, e bem, já um fixa no álbum chamada 'This Kiss' que eu acho que é provavelmente minha música favorita, e acho que é por causa disso que o álbum se chama Kiss."
Sobre o estilo do álbum e sua inspirações, Jepsen disse: "São ideia de músicas e letras que tenho colecionado ao longo dos anos. É um álbum pop, inspirado por Robyn, The Cars, Madonna e, acredite ou não, James Taylor."
Call Me Maybe
Good Time (feat. Owl City)
Kiss recebeu, em sua grande maioria, críticas favoráveis. No Metacritic, que pontua os álbuns em uma escala de 0 à 100 de acordo com a média de aprovação da crítica, o disco obteve 64 pontos de aprovação, baseado em 12 críticas, o que indica críticas geralmente favoráveis. Heather Phares, do AllMusic, deu ao álbum quatro de cinco estrelas, e descreveu-o como: "Um dos melhores e mais doces álbuns pop de 2012". Fraser McAlpine, da BBC Music, deu uma crítica positiva ao disco, e disse: "É casto e feito sob medida para quem acha Rihanna muito madura, Lady Gaga muito esquisita e Katy Perry muito onipresente". Jason Lipshutz, da Billboard, deu uma crítica positiva ao álbum, afirmando: "Ele possui a sonoridade de uma artista tentando incansavelmente provar seu poder e permanência e tentado transformar a magia da garrafa em um delicioso coquetel. O resultado é um álbum que chega com pouco força, mas que possui o pedigree pop para evitar maiores erros". Ele também falou sobre a temática inocente das letras, dizendo: "Não há nada de errado com a anunciada inocência, especialmente para uma artista em ascensão que está tentando conquistar o público mais jovem, mas vais ser interessante ver como e quando as composições de Jepsen amadurecerão no período pós o álbum. Uma coisa é certa: Esse álbum não será o último que ouviremos na voz por trás do maior sucesso do verão de 2012". Adam Markovitz, da revista Entertainment Weekly, deu a Kiss um B-, e afirmou: "Jepsen dá uma arrancada suficientemente louca. Nenhuma das músicas possuem o estilo inconfundível de um sucesso. O disco é um produto dos contos de fada pop, mas infelizmente o tempo de Jepsen no baile está acabando." E terminou sua resenha recomendando as faixas Call Me Maybe e Tonight I'm Getting Over You.
This Kiss
Tonight I'm Getting Over You
Kiss estreou na 6ª posição da Billboard 200 com 46.000 cópias vendidas. No Japão, foram comercializadas 29.528 unidades do disco na semana de lançamento, o que o colocou na 4ª colocação da lista da Oricon. Na semana seguinte o álbum desceu para a 6ª posição da parada, vendendo mais de 19.022 cópias e acumulando 48.550 cópias vendidas após duas semanas. No Canadá, foram vendidas 8.000 cópias do disco, que estreou na 5ª posição da Canadian Albums Chart. Na Bélgica, o álbum estreou na 32ª posição da Ultratop 50(região de Flandres) e na 42ª posição na Ultratop 40(região da Valônia). Na semana seguinte, subiu seis posições na primeira e quinze na segunda, atingindo, respectivamente, a 26ª e 27ª posições. Na terceira semana, conseguiu subir novamente na Ultratop 50, chegando a 15ª posição. Na Noruega, Kiss estreou na 28ª posição da VG-lista e na semana seguinte subiu quatro posições, se tornando o 24ª colocado da lista.
Um filme que provavelmente já deve ter apavorado milhares de pessoas na década de 80. Direção de John Carpenter está mais que excelente nesse longa metragem adaptado do livro Christine escrito pelo magnífico Stephen King.
Ela não é um automóvel comum. Christine, é um carro que inclui entre os seus equipamentos, uma força maligna destrutiva. Com sua beleza reluzente, Christine, seduz seu dono e não poupará crueldade para eliminar quem se coloca entre eles.
Algumas adaptações aqui e ali e o filme ganha um dos enredos mais interessantes da década de 80. A história do filme possui um desenvolvimento constante, cenas que são bem posicionadas para que fique com um ar misterioso e interessante ao espectador. O motivo de um carro ter uma força maligna é completamente algo sem nexo, mas é esse o fator que contribuí para a sua curiosidade ficar aguçada e você acaba mantendo 100% da sua atenção à tela da televisão.
A trilha sonora é um dos pontos mais interessantes no filme, não só em Christine, como na maioria dos filmes clássicos. Se tornando um fator de maior importância nos filmes de terror, então a maneira de compor esses efeitos sonoros tem que ser de um jeito que passe a sensação de pavor, medo ou outro tipo de sentimento que colabore para que o telespectador fique vidrado ao filme.
Os efeitos especiais são ótimos, principalmente quando Christine fica toda destruída e em todo momento ela se regenera sem precisão de algum equipamento, isso torna o filme hilário. Além do fato de um carro se auto reconstruir, temos um espírito maligno dentro dele, por esses motivos que a história do filme te prende.
Outro ponto super interessante é o jeito do carro se comunicar. A todo momento ela usa o rádio para passar uma mensagem, seja avisando que alguém vai morrer ou até mesmo dizendo o amor que sente pelo seu dono, isso torna o filme mais bizarro ainda. Mas é essa bizarrice que o torna nota 10!
Keith Gordon, John Stockwell e Alexandra Paul fazem o trio perfeito para o enredo do filme. Suas atuações são joviais e espontâneas. Destaque para Keith Gordon que te convence desde mocinho ao vilão, fora que nesse filme esse ator está mais que lindo, aliás, o trio além de talentosos, são lindos.
A direção de John Carpenter é tão boa que é como se ele ressuscitasse Christine do livro para a "vida real". Ele modula as cenas de uma certa forma que você vai vendo o filme sem sequer enjoar, e quando vê já está no final. O filme é ótimo e contém um terror bem diferente de todos. Vale a pena conferir esse clássico!