terça-feira, 8 de abril de 2014

300 (2006)

300 é um filme americano baseado na história em quadrinhos homônima de Frank Miller sobre a Batalha das Termópilas. Trata-se de um filme com vários estilos cinematográficos evidenciando-se a animação ao estilo de uma banda desenhada. Grande parte do filme foi realizado com Chroma Key.

Filmado com cenas 3D, o filme teve um orçamento de US$ 65.000.000.00 milhões de dólares e um lucro de US$ 456.068.181.00 milhões de dólares.

O filme passa a imagem da liberdade dos gregos antigos e de como era importante a união e a garra, para que um pequeno exército de 300 homens pudesse enfrentar dezenas de milhares de guerreiros do Império Aquemênida.

300
300


Grécia, 480 AC. Na Batalha de Termópilas, o Rei Leônidas (Gerard Butler) e seus 300 guerreiros de Esparta lutam bravamente contra o numeroso exército do Rei Xerxes (Rodrigo Santoro). Após três dias de muita luta, todos os espartanos são mortos. O sacrifício e a dedicação destes homens uniu a Grécia no combate contra o inimigo persa.


300 me agradou de um jeito inexplicável. Não sou muito fã de filmes que tenha a temática ou história que relata alguma guerra ou coisa parecida, mas o filme simplesmente conseguiu me deixar mais que satisfeito em tê-lo visto. Quando fui ver, estava ciente de que o filme seria bom, mas não tão bom assim. Se eu for analisar todo o entorno do filme, ficaria horas falando dos mínimos detalhes, pois é de uma extrema delicadeza, deixando-o perfeito em todos os sentidos.


Vou resumir em alguns pontos que eu gostei bastante, começando pela imagem. Sua fotografia, mesmo tendo um visual um pouco obscura, que marca a luta, sofrimento e batalha, que por sinal é bem sangrenta, mesmo assim é, em termos, diferente. Diferente porque até então eu nunca havia visto um filme de guerra que me prendesse do começo ao fim. As cenas de 300 são, na maioria das vezes, projetadas em câmera lenta, que ganha um visual bem bacana principalmente na hora das batalhas. Visual que não muda. Começa de um jeito e permanece até o fim. Se for falar em uma cena que eu gostei bastante, iria falar de várias e várias, mas se eu for escolher apenas uma, escolho a cena de sexo entre o Rei Leônidas e a Rainha Gorgo. Mas porque essa cena? Bom, na maioria dos filmes que vi, as cenas de sexo são vulgares, não te passa a sensação de que as duas pessoas estão fazendo aquilo por amor. E na cena deles, é nítido o envolvimento, o amor é transmitido ali, fluindo e transbordando paixão.


A narração durante o filme é algo simples, porém de extrema importância para o enredo. O sangue é o efeito visual do filme. Se não tivesse o sangue o filme perderia a graça. É nítido a sede por vingança que os espartanos possuem durante o filme. Eles ajudam um ao outro, mostrando que a coletividade é algo importante. Eles foram até o fim com apenas 300 soldados, enquanto o inimigo tinha dezena de milhares. O engraçado que você vê o medo que os persas tinham diante deles, pois era fácil eles matarem os 300 diante de uma batalha digna. Mas não, eles atiram milhares e milhares de flechas, mostrando covardia diante deles, e fazendo que a morte dos espartanos seja digna.

Se for analisar, Leônidas sabia que não ganharia. Mas sabia também que a morte dele e dos demais iria ser algo fundamental para os espartanos, pois os que ficaram para trás pudessem então terminar o que havia começado e acabar de uma vez por todas com o Império Persa. Os espartanos eram pessoas inteligentes e estrategistas, isso é demonstrado durante todo filme.


Grandes destaques: Gerard Butler interpreta o Rei Leônidas. Um personagem com muita garra e que busca sempre a justiça. Gerard interpreta o papel muito bem. Te passa uma sensação de que o personagem e ator é um só, garantindo assim um ótimo resultado na hora do produto final. Lena Headey interpreta a Rainha Gorgo. Uma personagem que mostra que não é só os homens que tem voz ativa. Ela agiliza tudo enquanto seu marido está sob grande pressão. Acabei virando fã dessa rainha. David Wenham interpreta o espartano Dilios e também a voz do narrador filme. Vincent Regan como o Capitão Artemis, capitão fiel e amigo de Leônidas. Tom Wisdom como Astinos, filho mais velho do Capitão Artemis. Andrew Pleavin como Daxos e também Michael Fassbender como Stellios. Dentre todos esses espartanos, um persa que se destaca é o Rei Xerxes I, isso é óbvio. Xerxes é interpretado pelo brasileiro Rodrigo Santoro. A quem goste desse ator, eu não sou muito fã dele pois a atuação não costuma me convencer. Mas se for analisar o personagem que ele faz, é uma grande responsabilidade e ele consegue realizar uma boa atuação sem que fique carregada demais.

Outro fator extremamente positivo é a trilha sonora  do filme composta por Tyler Bates. Efeitos sonoros que contribuem para as formações das cenas, transmitindo sensações de acordo com o que cada uma quer passar ao espectador.


300 recebeu vinte e sete indicções e conquistou nove prêmios. Em 2007, o filme recebeu o prêmio de "Efeitos Visuais" no Taurus World Stunt Awards, no Satellite Awards e também no Phoenix Film Critics Society Awards. Ainda em 2007 recebeu o prêmio de "Melhor filme de Hollywood" no Hollywood Film Festival. Foi indicado a cinco categoria do MTV Movie Awards 2007, nas categoria de "Melhor filme", "Melhor desempenho (Gerard Butler)", "Melhor revelação (Lena Headey)", "Melhor vilão (Rodrigo Santoro) e "Melhor luta (Gerard Butler contra o gigante)", tendo ganho a última... O trailer também foi premiado no Golden Trailer Awards e a trilha sonora recebeu a premiação no BMI Film e TV Awards.

Em 2008 o filme recebeu na Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films dois prêmios: "Melhor filme de ação e aventura" e "Melhor direção". Recebeu ainda a premiação de "Melhor luta" no Saturn World Stunt Awards.


Nota do Filme: 10 de 10


Zack Snyder mostra que domina a direção do filme e proporções das cenas, deixando quem vai assistir vidrado do inicio ao fim. 300 é um ótimo filme. Para quem ainda não viu, procure ver e vibre a cada minuto de filme.

Esse foi o post dessa terça feira. Espero vocês amanhã!

XOXO

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