quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Alice no País das Maravilhas (1951)

Olá leitores! O post dessa quarta feira, atrasado por sinal, vai ser sobre um dos clássicos da Walt Disney Pictures, a famosa obra titulada "Alice in Wonderland" ou "Alice no País das Maravilhas" para nós brasileiros. O filme é o 13º longa-metragem produzido pela Disney. Foi lançado em 1951 por uma adaptação do romance de Lewis Carroll chamado "Alice in Wonderland" que foi publicado em 1865 e ganhando uma continuação em 1871 chamado "Through the Looking-Glass".

Com o tempo Alice foi ganhando o coração dos fanáticos por contos fantasiosos, mas para isso foi tido muito tempo para o desenvolvimento do filme. Bom, a Walt Disney já havia feito uma série que mistura animação e live-action de nome: "Alice Comedies" lançado em 1924. Porém só com o sucesso da animação "Branca de Neve e os sete anões" (1937), que então decidiram fazer o filme. Mas com a Segunda Guerra Mundial a Disney foi forçada a atrasar o desenvolvimento do filme, fazendo os espectadores da época esperarem mais do que o esperado. Nesse período de guerra a Disney só tinha recursos para filmes curtos, mas com o fim da guerra e o sucesso do filme "A Canção do Sul" (Song of the South) que o estúdio voltou a trabalhar no projeto do filme.

Mas o esperado não foi alcançado, o filme não atraiu o público, apoiado pela imprensa que criticou as liberdades tomadas com a obra original. No estúdio, os criadores do filme, inclusive Walt Disney, sentiam que o filme não atendeu às suas expectativas. Mas apesar de todos os problemas que o filme enfrentou na época, hoje ele é titulado como uma obra clássica da Disney, e vai ser lembrado por todos nós durante toda nossa vida, que ao meu ver, será repassado de geração a geração.

Alice no País das Maravilhas
Alice in Wonderland

Conta a história de Alice, uma menina curiosa e teimosa que persegue um coelho branco de colete e relógio de bolso até uma toca. Ela cai nessa toca e chega a um lugar um tanto quanto esquisito demais, o País das Maravilhas. Lá ela encontra diversos animais e plantas que falam, um chapeleiro doido, um gato que pode desaparecer, animais misturados com objetos, um feriado chamado desaniversário, uma porta falante, cartas de baralho que possuem vida, resumindo, um mundo completamente diferente do que ela estava.


Eu particularmente sou fascinado pela obra de Lewis Carroll, ainda não tive a oportunidade de ler os livros, mas os filmes adaptados são perfeitos ao meu ver. A teimosia e persistência de Alice é inigualável e contagiante. Durante os poucos minutos de filme, você tem uma pequena noção do que o projeto te traz, seja nos pequenos ou grandes detalhes que o filme te mostra, como a frase dita repetidas vezes pela Lagarta Azul: "Quem és tu?", você sabe quem é você? São pequenas frases que nos deixa com um ar de dúvida e nos faz questionar o porque que estamos vivos nesse mundão e qual é o nosso objetivo de estar aqui.


Temos que ser igual a Alice. Teimosos nos objetivos que queremos, mesmo sendo eles difíceis, mas com persistência tudo se realiza. Mas Alice é um exemplo também de que a curiosidade não é uma virtude considerada lá tão especial. Muitos de nós procuramos achar uma agulha no palheiro sendo que isso não é tão necessário, preferimos olhar no gramado do vizinho sem ao menos ver se o nosso está mais verde. Como eu disse, são pequenos detalhes, que analisados com profunda atenção você perceberá.


O filme foi sendo produzido durante cinco anos, sendo que anteriormente ele havia sendo desenvolvido por durante dez anos. A Walt Disney procurava desenvolver esse filme desde a sua juventude. Por ser também um musical, mais de 40 músicas foram descartadas. Além da estreia de 1951 nos EUA, o filme foi relançado logo depois em 1974 e 1981. Em 1993 o filme foi lançado em VHS em versão dublada e sem cores. Logo em 2000 o filme ganha uma versão totalmente remasterizada e colorida. Em 2005 o filme foi lançado em DVD com restauração digital, mais brilho do que o original. E em 2011 Alice no País das Maravilhas ganha uma versão em Blu Ray para celebrar os 60 anos do filme, com mais nitidez, contraste e mais qualidade no som.



Nota do Filme: 10 de 10


E esse foi o post dessa quarta, com muita animação, cor e fantasia. Peço desculpas pelo atrasado, e espero que o post tenha agradado vocês. Até a próxima leitores!

XOXO

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